Olá a todos!
Saiu ontem o primeiro texto de 2023. A Diana escreveu que foi qualquer semelhança com a realidade não era realmente pura coincidência.
"Ano Novo... Esperamos que isso signifique vida nova, mas passam os anos e a gente continua a ser as mesmas pessoas. Eu digo sempre que vou mudar, ou penso que irei mudar, mas as coisas continuam tal como estão, mesmo que eu faça uma retrospectiva no mês seis – Junho – perceber que não fiz nem um terço do que pretendia alcançar e tentar mudar alguma coisa. Na verdade, nunca mudo.
No ano passado, achei que iria m0rrer. Numa fase inicial, tive medo disso acontecer. Mais tarde, pensei em algo que mudaria a minha visão sobre a m0rte. A chamada "m0rte do artista" é uma definição um tanto até glamorosa, se pensarmos que todos os artistas só têm reconhecimento depois de mortos, e, tendo em conta que estou há quase 14 anos a tentar ser reconhecida como tal, e não conseguir, penso que a m0rte seria boa para mim. Teria realmente o reconhecimento pretendido. Afinal de contas, m0rrer é mais fácil do que subir uma escadaria até ao topo, principalmente eu, que detesto alturas. É o caminho mais fácil? Sim, mas também é o que mais questiona. Mas quanto às questões que iriam surgir, estava até calma quanto a isso. Em primeiro lugar, não poderia respondê-las, em segundo lugar a palavra "artista" responderia a todas e nem seria eu a dizê-la.
Se, para ser reconhecida, tenho que m0rrer, então que assim seja. É uma opção macabra, mas é melhor do que aqueles que pregam rasteiras aos coleguinhas e tiram a escada deles para os mesmos caírem. Pelo menos, nunca serei chamada de invejosa.
Não sei se farei metas para este 2023, até porque se a chamada "m0rte do artista" for mais glamorosa do que a minha batalha silenciosa para o reconhecimento, então, provavelmente, não estarei aqui para contar as metas que consegui alcançar: Alcançá-las-ei todas ao mesmo tempo, no segundo seguinte em que a coragem me chegar.
Feliz Ano Novo!"
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