Olá leitores da Diana!
Como sabem, a Diana acabou de lançar o seu segundo livro "Encontro com o Passado" (no dia 04 de Novembro foi o lançamento) e decidimos fazer-lhe umas perguntas sobre como tudo começou.
A Diana respondeu-nos a tudo via Facebook.
Fãs da Diana (FD): Tu lançaste o novo livro "Encontro com o Passado". Como foi o processo? Como surgiu a ideia para o livro?
Diana: "Encontro com o Passado" é uma nova versão de "Encontro com o 666". Quando escrevei "Encontro com o 666" fiz a pensar numa possível continuação de "A Escola do Terror" que os leitores pediam. Acabei por escrever uma nova história lembrando as personagens da versão blogue de "A Escola do Terror". A ideia surgiu da mesma maneira que "A Escola do Terror", dos meus colegas de turma. Inspirando-me neles, nas suas qualidades e defeitos, acabei por construir algo passado numa escola, mas uma história nova, apenas relembrando "A Escola do Terror".
Para lançar em livro, decidi escrever mesmo uma continuação na versão livro de "A Escola do Terror" e acabei por alterar muitas coisas. Mais do que na versão livro de "A Escola do Terror".
FD: Então, "Encontro com o Passado" é um presente para os leitores que queriam uma continuação de "A Escola do Terror"?
Diana: Sim, absolutamente. Reescrevi "Encontro com o 666" a pensar nos leitores. Na continuação que eles pediam.
FD: Qual a razão da troca de título?
Diana: Porque o tema principal na versão blogue era descobrir o culpado dos crimes, na versão livro é o encontrar o passado.
FD: Qual é a diferença entre "Encontro com o 666" e "Encontro com o Passado"?
Diana: "Encontro com o 666" não tem tanto drama, porque não "peguei" nas personagens do livro anterior. "Encontro com o Passado" tem personagens de "A Escola do Terror" que vão se reencontrar e são capítulos mais "pesados" a nível dramático. "Encontro com o 666" é algo novo e, por essa razão, acho que o leitor não se apega tanto às personagens. Não há nenhum passado dramático como "Encontro com o Passado" possui. Acho que essa é a maior diferença.
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| Capa do livro "A Escola do Terror" |
FD: Foi mais difícil, ou mais demorado, escrever "Encontro com o 666" ou "Encontro com o Passado"?
Diana: "Encontro com o Passado" foi mais difícil e demorado. A construção do drama, quando as personagens do primeiro livro se reencontram, e até mesmo as razões do assassino, a ligação dele com o livro anterior, foi difícil. "Encontro com o 666" era uma história totalmente nova. Na construção de "Encontro com o Passado" tive que reler por várias vezes a versão livro de "A Escola do Terror".
FD: Como escolheste as personagens para retornarem a "Encontro com o Passado"?
Diana: Não escolhi. Fui eu que pedi aos leitores. O engraçado foi que acabaram por pensar nas mesmas personagens que eu também já tinha pensado. São personagens que traziam um passado dramático do primeiro livro. E essas ficam sempre marcadas no leitor de alguma maneira. Daí talvez o drama no segundo livro.
FD: Como foram criados os nomes das personagens "Fantasia dos Prazeres", "Desejos Proibidos", Carolina e Diogo Sagres?
Diana: Desejos Proibidos não lembro ao certo, mas como a personagem estava num ramo proibido saiu, então, desejos (relativo a sexualidade) e proibidos. Carolina e Diogo Sagres são personagens com problemas com a bebida. Sagres é o nome de uma cerveja em Portugal. Ficou Sagres o apelido deles. Já Fantasia dos Prazeres não fui eu que a criei, foi uma colega de turma minha, e, tal como ela me respondeu e eu disse na noite do lançamento, é o "nome gerado pelos encantos da fantasia, nos subúrbios da imaginação perversa".
FD: Qual a tua personagem feminina preferida? E masculina? Porquê?
Diana: Gostei muito de trabalhar as personagens Fantasia dos Prazeres, Desejos Proibidos e Hélder. Foi desafiante escrever comédia. No género mistério, as que mais gostei e que me desafiaram mais foram a Andreia e o Pedro Magalhães. Não consigo escolher apenas uma personagem.
FD: Tens algumas curiosidades ou capítulos que escreveste que não colocaste na versão final?
Diana: Pensei em matar a Patrícia em vez da Mafalda no final do livro "A Escola do Terror" (algo que vocês, leitores, já imaginavam), tinha ideia de matar três personagens no livro "Encontro com o Passado", no prólogo decidi colocar a personagem Márcia ou a Mafalda, mas na primeira opção iria irritar os leitores e na segunda opção o prólogo iria tornar-se muito "pesado" em termos de drama. Decidi então criar uma nova personagem.
FD: Como te sentes quando recebes uma opinião menos agradável acerca dos teus livros?
Diana: Nada. Agradeço por ter lido o livro e apenas. Se achar que alguma coisa realmente ficou por dizer eu altero nos próximos contos ou projetos. Eu leio/ouço todas as opiniões. Agradeço todas. Só tenho em conta e levo para próximos projetos algumas.
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| Cabeçalho da estória "A Escola do Terror II" no blog |
FD: Acabaste por matar alguma nova personagem nesta nova "versão" em livro? Assumes isso?
Diana: Não posso revelar, como sabem. Mas alterei muita coisa!
FD: Alteraste alguma personalidade?
Diana: Sim, vinquei mais. Alterei um certo sentimento de uma ou outra personagem.
FD: Qual é a melhor "versão" para ti? "Encontro com o 666" ou "Encontro com o Passado"?
Diana: "Encontro com o Passado". Deu-me mais gozo e foi mais desafiante escrever uma continuação de "A Escola do Terror".
FD: A quem dedicas este teu "filho"?
Diana: Aos meus pais, avó. E a todos os leitores que ansiavam por uma continuação de "A Escola do Terror".
FD: Quais são os teus três escritores preferidos? Sentiste alguma influência deles durante o processo de escrita?
Diana: Eu gosto muito de Agatha Christie. Acho que muita coisa influenciou, embora eu não ache muita piada algumas pessoas dizerem-me que sou uma Agatha Christie portuguesa.
FD: Porquê?
Diana: Acho que Agatha Christie há só uma. Eu nunca chegarei aos "pés" dela.
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| Capa do livro "Encontro com o Passado" |
FD: Deixaste a tua alcunha em 2015 quando lançaste o primeiro livro. Tens saudades?
Diana: Foi com essa alcunha que me tornei conhecida no Blogger, mas as coisas mudam. Tive essa alcunha durante seis anos no blogue. Optei por colocar o meu verdadeiro nome nos dois livros. Preferi assim. Não pensei muito. Sei que muitos leitores ainda me conhecem pela alcunha. Não tenho saudades, de momento, e acho que não terei num futuro próximo. Foi uma etapa que passei no Blogger. Acho que já estava na altura de colocar o meu verdadeiro nome.
FD: O que esperas vender com este livro?
Diana: Primeiro espero que os meus leitores comprem o livro, o que já será bom! Pelo menos, isso significará que são bons leitores. Depois, os meus amigos, colegas, familiares, se comprarem será igualmente muito bom. Mas, claro, espero sempre que tenha uma boa venda.
FD: Já iniciaste o próximo livro? Alguma ideia do título? É alguma coisa que os leitores tenham pedido?
Diana: Tenho alterado algumas coisas em projetos antigos e talvez haja alguma surpresa em breve.
As perguntas ficaram por aqui.
Para comprar "A Escola do Terror" no site da Chiado Editora:
A Escola do Terror: Chiado Editora
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Encontro com o Passado: Chiado Editora
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